Quim amigo! Depois de uma semana de uma gripe louca, cá estou, de volta, para o vosso convívio que me alegra tanto. Desejo-te um lindo início de semana.. Beijinhos!
Nesta altura da vida, já não sei mais quem sou. Na ficha do médico, apareço como cliente. No restaurante, sou freguês. Quando alugo uma casa, viro inquilino. Na condução, sou passageiro. Nos correios, sou remetente No supermercado, sou consumidor Para a Receita Federal, sou contribuinte. Com o prazo vencido, sou inadimplente, e se não pago, sou sonegador. Para votar, sou eleitor; mas, no comício, sou massa. Em viagem viro turista. Na rua, caminhando, sou pedestre, e se me atropelam, viro acidentado. No hospital, me transformo em paciente. Para os jornais, sou vítima. Se compro um livro, viro leitor. Se ligo o rádio, sou ouvinte. Para o Ibope, sou espectador. No futebol, eu, que já fui torcedor, virei galera. E, quando morrer, ninguém vai se lembrar do meu nome: Vão me chamar de finado, extinto, defunto e, em outros círculos, até de desencarnado.
4 comentários:
há sempre um dia a seguir ao outro...
beijos grandes, quim :)
Quim amigo!
Depois de uma semana de uma gripe louca, cá estou, de volta, para o vosso convívio que me alegra tanto.
Desejo-te um lindo início de semana..
Beijinhos!
O mago das palavras...:)**
CRISE DE IDENTIDADE
Nesta altura da vida, já não sei mais quem sou.
Na ficha do médico, apareço como cliente.
No restaurante, sou freguês.
Quando alugo uma casa, viro inquilino.
Na condução, sou passageiro.
Nos correios, sou remetente
No supermercado, sou consumidor
Para a Receita Federal, sou contribuinte.
Com o prazo vencido, sou inadimplente, e se não pago, sou sonegador.
Para votar, sou eleitor; mas, no comício, sou massa.
Em viagem viro turista.
Na rua, caminhando, sou pedestre, e se me atropelam, viro acidentado.
No hospital, me transformo em paciente.
Para os jornais, sou vítima.
Se compro um livro, viro leitor.
Se ligo o rádio, sou ouvinte.
Para o Ibope, sou espectador.
No futebol, eu, que já fui torcedor, virei galera.
E, quando morrer, ninguém vai se lembrar do meu nome:
Vão me chamar de finado, extinto, defunto e, em outros círculos, até de desencarnado.
E o pior para o Governo eu sou um imbecil
E pensar que, no meu apogeu, já fui mais eu.
(autor desconhecido)
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