quarta-feira, outubro 26, 2005

words

"... houve um momento durante o qual as palavras lidas não me faziam sentido... era como se eu estivesse a ler algo que nunca tivesse lido mas ao mesmo tempo conhecesse em absoluto o seu teor e, daí, a estranheza de as ver ali... aos poucos, elas começaram a ter vida ao descobrir que mais não eram do que palavras que descreviam o meu próprio eu... reparei então que me desconhecia; se não as estava a entender é porque não me conhecia... sensação dura a de me ver ali estampado e dizer que de tão cego que estava não me estava a ver... sem aquelas palavras, possivelmente morreria sem me descobrir... hoje, exulto de alegria por me saber ali, nelas retratado e aqui, nelas vivo... obrigado..."

8 comentários:

Anónimo disse...

...descobrir-se...
...redescobrir-se...
...desvelar-se...
...ressignificar-se...
...sempre!...

Anónimo disse...

Então a alma pede-nos espaço na voz
O coração fala-nos ao ouvido
E deixamos todo o nosso ser em palavras existir.

Um beijo

Cristina disse...

bonito, joaquim..
beijinhos:)

Anónimo disse...

Obrigada por te ires descobrindo a cada dia.
Beijinho

wind disse...

És tu que as escreves, saindo de ti:) bjs

Sextosentido disse...

:)

Menina Marota disse...

As palavras quando sentidas, saídas de nós, da nossa alma, são sempre belas... assim, como as tuas...
É sempre um prazer ler-te.

Um abraço terno :)

Sonia Almeida disse...

ai as palavras que têm vida própria e preenchem a nossa.
beijinhos