"...quando eu morrer, enterrem-me sob um campo de rosas... deixem que meu corpo se desfaça no aroma que elas exalam... deixem que meu espírito se misture nas cores que sempre me encantaram, num doce bailar de êxtase e delírio... deixem que sinta a certeza da doçura e da leveza da textura fazer parte do meu último ser e estar neste pedaço... que a sua sombra me embale na viagem para junto das estrelas... enterrem-me sob um campo de rosas, sejam elas brancas, douradas, vermelhas ou cor de rosas... deixem-me sentir a beleza uma última vez..."
12 comentários:
:)
Simplesmente: lindo!
Um texto muito bonito e que me emocionou...
Mais um belíssimo poema em prosa. Dos teus, Lobo.
:)*
Palavras lindas as tuas. Eu, pelo contrário, só quero que me recordem, porque assim em vivo. O meu corpo é apenas o invólucro - assim, perfeitamente dispensável.
Não sou mto de superstições mas essa música estava presente em algumas das desgraças q aconteceram na minha família...
Brrrr...
Abraço da Zona Franca
As palavras são lindas Lobices. Mas transpiram uma tristeza demasiado grande. Ou talvez seja da forma como eu as li e não a forma como as escreveste.
Beijo ***
Uma rosa linda linda, até senti o seu perfume
Amo rosas! Adoro flores!
Ruiva alice :D
Lobices
um texto muito lindo,
um desejo,
uma vontade perfumada
e
um som maravilhoso.
beijux létinha.
Que texto mais lindo...Emocionei-me ao lê-lo...também adoro rosas.
beijinhos com muito carinho
És uma pessoa extraordinária.
AB
Hombre! Bonito, mas tétrico!Deus te dê muitos, mas muitos anos...:)
Gostei. Costumo dizer aos meus filhos que gostaria de ser sepultado debaixo do pessegueiro do fundo do quintal. Reencarnaria no sumo dos pêssegos, o único modo de encarn ação que me parece plausível.
Gostava que visitasses o Buraco da Fechadura.
Impressionei-me... pq sempre disse que queria rosas no meu enterro... apenas rosas... brancas... Quem saberá porquê?
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