"...no desespero da minha impotência febril duma vida gasta no mundo que me rodeia, eu vejo a tristeza estampada em teus olhos, cor de anil, azulados pelas mágoas sofridas num mundo perdido na dor que odeias; pela razão do existir, sem poder deixar de permitir que a vida dite as vindas e as idas nas lágrimas dum olhar pendentes, de certezas gastas e de vazios esgares...
...por não haver pão, nem ceias, nem lares...
...e aqui estou, febril de medo e de raiva, por não ter força, nem poder para o mal afastar, desaparecer...
...e aqueles teus olhos de anil olhar, fugidios de um afago, dum apelo, dum sorrir, quem sabe se dum dar, perseguem-me no perto do aqui estar, no longe do não saber partir e me ver ficar...
...sem nada fazer para aquela cor de anil, mudar..."
3 comentários:
É o que eu digo! E tu sabes do que falo.
beijo grande :)
Cinda
Anil!!! Como me fascina esta cor, muito mesmo! Malandra
É sempre um prazer tão grande ler-te e ver a paixão com q o fazes...
Um beijo
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