quinta-feira, março 17, 2005

aragem

"...apenas tinha a veleidade de olhar, se assim se pudera chamar ao desejo de te ver ali... a luz que sobre ti incidia, nada distorcia nem a sombra nem a aura que te envolvia... apenas te tocava ao de leve, numa carícia... a porta aberta do quarto permitia ouvir o teu respirar lento, como se de uma leve aragem se tratasse onde mesmo não houvesse vento... desejei entrar e em ti me envolver, mesmo sem te ter... tentei tocar o intocável... estava ali e não consegui... fiquei pela dor da sensação de não sentir e restou-me apenas a veleidade de olhar e respirar o teu suave respirar..."

3 comentários:

Anónimo disse...

Encontrei o seu blog por acaso. Navegava sem rumo, procurando algo interessante para ler. Adorei o que li. Tudo aquilo que procuro. Paz... Amor... Sinceridade... Verdade... e muita força. Acreditar num mundo melhor e procurar sempre a felicidade. Vou voltar mais vezes porque afinal encontrei o que procurava. Fique bem e tudo de bom para si e para os seus. Um abraço e um grande obrigado.

Anónimo disse...

Não sei porquê, lembrei-me da canção do Neil Diamond, September Morn :) Belo texto!

Anónimo disse...

Quim,
Adorei... está simplesmente magnífico... toca a Alma , o coração... enfim tudo o que de melhor existe em nós.
Obrigado, por partilhares com todos nós a beleza do que escreves...
Um abraço e um beijo,
Su