terça-feira, agosto 02, 2005

zeca

...farias hoje 76... melhor, fazes hoje 76 pois estás "vivo" em nós...
...
Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja bem-vindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também

12 comentários:

CLÁUDIA disse...

Porque nunca é demais lembrá-lo!

Obrigada por não deixar que nos esqueçamos de o recordar... :)

Mitsou disse...

Bonita homenagem. Um beijo por isso.

Anónimo disse...

Os seus poemas, as suas músicas, bailam dentro de mim.
Um beijo para si,

Conceição Paulino disse...

passou ontem o aniversário. Junto a minha às outras vozes. Bj

wind disse...

Bela homenagem:) bjs

Tilangtang disse...

O Zeca é daquelas personagens que me acompanha com alguma frequência. Quando vou ao Alentejo, ouvir um CD do Zeca Afonso é indespensável. Funciona como que um ritual. Talvez por isso, quando o ouço, recordo o meu povo, a minha gente.

Anónimo disse...

Gosto...muito do Zeca...deste poema e...de vozes com o timbre singular...a dele diz-me muito!
E...obrigada!...sinto duplamente as homenagens que fazem a quem eu gosto!
Beijinho grande.
maria

Caracolinha disse...

Bem ... para primeira vez que por aqui passo não podia ter começado melhor ... deixo um beijinho emocionado pela homenagem que fazes e pela partilha em que pude também participar .... vou linkar-te no meu blog para passar a fazer do teu cantinho minha visita diária.

Um beijinho encaracolado ~:o)

BlueShell disse...

Linda esta homenagem...

Deixo um ENORME BEIJO!
BShell

Leonor disse...

vou ajudar-te na tua homenagem também.abraço da leonor

Doces Momentos disse...

Adoro Zeca Afonso, obrigado pela homenagem prestada, é sempre tão bom relembra-lo.
Um beijo doce

Chinezzinha disse...

Vampiros

No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada



Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas

São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada