...farias hoje 76... melhor, fazes hoje 76 pois estás "vivo" em nós...
...
Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja bem-vindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
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12 comentários:
Porque nunca é demais lembrá-lo!
Obrigada por não deixar que nos esqueçamos de o recordar... :)
Bonita homenagem. Um beijo por isso.
Os seus poemas, as suas músicas, bailam dentro de mim.
Um beijo para si,
passou ontem o aniversário. Junto a minha às outras vozes. Bj
Bela homenagem:) bjs
O Zeca é daquelas personagens que me acompanha com alguma frequência. Quando vou ao Alentejo, ouvir um CD do Zeca Afonso é indespensável. Funciona como que um ritual. Talvez por isso, quando o ouço, recordo o meu povo, a minha gente.
Gosto...muito do Zeca...deste poema e...de vozes com o timbre singular...a dele diz-me muito!
E...obrigada!...sinto duplamente as homenagens que fazem a quem eu gosto!
Beijinho grande.
maria
Bem ... para primeira vez que por aqui passo não podia ter começado melhor ... deixo um beijinho emocionado pela homenagem que fazes e pela partilha em que pude também participar .... vou linkar-te no meu blog para passar a fazer do teu cantinho minha visita diária.
Um beijinho encaracolado ~:o)
Linda esta homenagem...
Deixo um ENORME BEIJO!
BShell
vou ajudar-te na tua homenagem também.abraço da leonor
Adoro Zeca Afonso, obrigado pela homenagem prestada, é sempre tão bom relembra-lo.
Um beijo doce
Vampiros
No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
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